terça-feira, 15 de abril de 2008

Infelicidade !

Regresso ao Campo do Nun´Alvares, que tem sido a nossa casa neste campeonato, para mais uma jornada rumo ao epílogo final do “Rota dos Móveis” que ficará com o cunho da nossa participação.
Fomos visitados pela agradável equipa do Saudade que já com grandes pergaminhos no campeonato faz questão de manter a mesma abnegação e desprendimento tendo no seu trato fino para com os “adversários” uma das suas virtudes. É a terceira vez que nós encontramos e nada podemos argumentar, antes pelo contrário. O jogo teve início com relativo atraso, motivos a que fomos alheios, pois decorreu um jogo dos juniores do Nun´Alvares e a isso deu origem. A equipa do Saudade, aparentemente, compreendeu a situação não desvalorizou o facto e calmamente manteve a serenidade dos seus atletas para o jogo que foi muito bem disputado, com resultado final equilibrado tendo alcançado a vitória.
O golo obtido pelo Saudade ocorreu num lance infeliz do nosso “Grande” Pedro mas que todos aceitamos e nem sequer questionamos pois ele já nos deu no triplo daquilo que possivelmente nos lhe teremos dado.
A prova é excelente defesa logo ao primeiro remate do Saudade que entrou em força para tentar a obtenção do golo que veio a conseguir, mas, foi invalidado por suposto fora do jogo.
Com o decorrer dos minutos fomos equilibrando o jogo, é verdade, sem qualquer oportunidade flagrante para marcar. O intervalo chegou com o 0-0. Para nós o resultado estava bem, o jogo decorria de forma controlada, sem incidências e o Saudade, para nós, é uma equipa muito madura.
No início da 2ª parte surgiu o golo da INFELICIDADE e partir deste momento a experiência e a tal equipa madura veio ao de cima. O Saudade barrou todos os caminhos para sua baliza sendo de realçar a enorme experiência do seu capitão na concretização deste objectivo.
O nosso mister tentou refrescar a equipa com a entrada do André e Nuno assim como colmatar a ausência existente no lado esquerdo da equipa com a entrada do Tiago. Estas alterações não resultaram diga-se que também devido, já, ao menor fulgor físico dos atletas mais influentes. A posterior contribuição do Tozé e Luis Carlos, apesar da sua valia, não alteraram em muito o jogo o que é compreensível devido ao pouco tempo que lhes foi disponibilizado para estarem em campo. Não conseguimos importunar o adversário, fomos estáveis a defender e demos o nosso melhor dignificando o nosso nome e valorizando a vitória pela margem mínima do Saudade. Fica o sentimento que o empate poderia ter acontecido e talvez não fosse imerecido.
A arbitragem esteve em bom nível, se a razão lhe assistir na invalidação do golo do Saudade, não complicou.

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