sexta-feira, 21 de julho de 2006

ENTREVISTA COM ADERCILIO DUARTE - SOCIO E UM DOS FUNDADORES DA ACRD STª MARTA

Dinamismo, inovação e transparência são as palavras-passe para aceder a esta Associação.
Com uma nova cara e com o sangue a pulsar nas veias, a Associação com o nome da nossa padroeira propícia, mensalmente, aos leitores notícias, Notícias da Marta, cujo intuito é tornar as pessoas mais interventoras e não meras espectadoras. Precisamos desse feedback, dessa força, desse apoio…
Dar voz às pessoas que apadrinharam este projecto, mostrando o seu trabalho e participação foi o mote para a iniciativa que agora principia: uma rubrica de entrevistas aos sócios-fundadores, sócios esses que assistiram, bem de perto, ao nascimento da Associação e que muito têm a dizer acerca de tal dinâmica, mesmo quando esta ainda se encontrava numa fase de embrião.
Um desses intervenientes foi Adercílio Moreira que connosco partilhou as suas vivências.


Como nasceu esta Associação?

Esta Associação nasceu através da Comissão de Festas que vigorava na altura e que tinha como juiz o falecido Sr. Jerónimo Martins. A Comissão tinha como objectivo a angariação de fundos para a realização da Festa em honra de Santa Marta, mas como a lei não permitia que tais fundos fossem aplicados unicamente na concretização da Festa, o dinheiro obtido deveria ser também utilizado numa vertente cultural como, por exemplo, no futebol ou na criação de um rancho de folclore.
Queria frisar que o nascimento da associação se deve, essencialmente, a uma pessoa que foi incansável, o Sr. Jerónimo Martins.
A sede localizou-se, primeiramente, no Curral, depois perto do campo de futebol e só mais tarde é que se estabeleceu no local actual. Esta questão foi resolvida graças ao falecido Sr. Álvaro Alves que cedeu o terreno e cooperou connosco.

O que o levou a fazer parte dessa equipa?

Eu era membro da Comissão de Festas e acreditava na força de vontade do juiz da Festa, também nomeado presidente da Associação uma outra pessoa que me deu confiança foi o Sr. José Maria Coelho, que infelizmente já não está entre nós, pela sua dedicação.

Quais eram as suas expectativas?

Fui sempre muito optimista e acreditei, desde o início, no sucesso deste projecto, mesmo quando não havia um local definido.

Concorda com o caminho que, posteriormente, a Associação seguiu?

Perfeitamente. Acho que seguiu um bom caminho. Assim, as verbas para a Festa e para o futebol estão sempre garantidas.

Na sua opinião, qual deverá ser o papel da Associação?

O papel da associação deverá ter sempre em conta a perspectiva cultural, tal como tem vindo a fazer.

O que o motivou a deixar a Associação?

São muitos anos. Considero que se deve dar a oportunidade aos mais novos porque estes têm ideias novas. De qualquer modo, estarei sempre ao lado de todos.
Atendendo às necessidades deste lugar, que respostas espera desta Associação?
Ainda há muito a fazer. Gostaria que a Associação fomentasse mais actividades destinadas aos jovens como, por exemplo, criar espaços para o acesso à Internet, ao cinema, entre outros. É necessária essa dinamização.

Considera que a associação está a desempenhar um bom trabalho?

Considero que sim. É evidente que ainda falta muita coisa, mas penso que estes elementos podem dar uma nova força.

Atribua um adjectivo para caracterizar a equipa inicial e um outro para a actual.

Equipa inicial – destemida; equipa actual – dinâmica.

Palavras-chave segundo Adercílio Moreira

M de… Marta
A de… Associação
R de… Relação
T de… Trabalho
A de… Amizade

Entrevista por Marlene Teixeira

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